A ameaça à segurança gerada pela instabilidade política no Bahrein levou três emissoras de TV internacionais a se ausentarem do GP de Fórmula 1 que acontece no próximo domingo. Não vai ser o caso da Globo, que seguirá o planejamento normal para a corrida.
Já a Globo mandará uma equipe normal com repórter e cinegrafista, assim como nos GPs anteriores. O narrador Galvão Bueno e os comentaristas Reginaldo Leme e Luciano Burti vão fazer a transmissão no Brasil não por causa do medo da violência no Bahrein, mas em cumprimento a um planejamento já traçado anteriormente.
Em comunicado, a TV finlandesa MTV3 lamentou o fato de não levar equipe ao Bahrein, “porque o retorno de Kimi Raikkonen aumentou significativamente o interesse em Fórmula 1 no país”.
Mesmo assim, a emissora optou pela cautela: “Não queremos fazer a cobertura se há problemas de segurança. Os GPs estão atraindo muita atenção em âmbito internacional, e isso também faz com que aumente a possibilidade de problemas, que se torna alta demais”.
Jornalistas de outras mídias também optaram por não ir ao Bahrein para fazer a cobertura da corrida. Segundo o site F1SA, apenas 260 profissionais estão credenciados, o que significa 25% da quantidade normal em um fim de semana de corrida.
As equipes e pilotos já começaram a chegar ao Bahrein, e os relatos indicam que a presença policial é massiva e o clima na capital Manama é de tranquilidade. Os protestos dos rebeldes xiitas contra o governo do príncipe sunita se concentram nas vilas, e os manifestantes prometeram “três dias de fúria” para coincidir com as datas da corrida de Fórmula 1
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